Inquestionavelmente,uma das melhores comédia que já vi, perfeita, deliciosamente bem feita essa sátira da literatura russa.
O russo Bóris Grushenko, é cheio de crises existenciais, que gosta de poesia e filosofia, nascido em uma família bem tradicionalistas e conservadores com uma longa tradição de batalha. Ele se vê em meio a conflitos napoleônicos e é obrigado a servir o exército russo que combate os exércitos franceses. Acontece que Bóris é muito covarde, mais interessado na sua sobrevivência do que tudo e que só pensa em sair dali e ter uma vida junto a sua prima Sonja (Diane Keaton), por quem é apaixonado desde criança.
O filme proporciona hilárias cenas a todo momento e como não poderia deixar de ser nos filmes de Woody Allen, faz constantes deboches com a religião, a política e no caso deste filme com as tradições, a família, a filosofia, a guerra e até a morte. Allen cria um filme com um roteiro primoroso, fortalecido nos diálogos mas não menos rico visualmente.Mesmo que não seja a característica principal do filme Allen consegue reconstituir o século XVIII com uma mistura de fidedignidade e deboche com louvor e as constantes referências históricas tornam o filme de um humor fino. É delicioso de se ver há cenas memoráveis, como a de Bóris sendo atirado do canhão e a dança coma morte! pra que gosta de boas comédias, um prato cheio INDISPENSÁVEL.
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